terça-feira, 29 de junho de 2010

Gravidices


Vou estar por aqui, a escrever de vez em quando. Estou feliz. :)

terça-feira, 22 de junho de 2010

Com os pés no chão...

Foto: Flickr
Tenho recebido alguns comentários sobre a minha ausência no blog. Simpáticos, todos eles, normalmente encorajadores ou reveladores da expectativa e da curiosidade dos leitores assíduos ou ocasionais deste espaço.
Sim, tenho muitas saudades, claro! De escrever, de ser lida e comentada, mas principalmente de me ausentar neste refúgio bom que são as palavras e os pensamentos.

A menor regularidade com que escrevia e a satisfação oscilante do que via aqui publicado, deram espaço a um afastamento natural.
Fui dando prioridade a outras necessidades quotidianas e mais pragmáticas, que não são as minhas actividades predilectas mas que ajudam no bem estar de qualquer um (planear, organizar tarefas, arrumar, antecipar...). Tenho uma facilidade enooorme em abstrair-me enquanto penso, sonho e escrevo... e consigo passar horas assim, com a "cabeça na lua". Obriguei-me a andar com os pezinhos no chão, e o prazer da escrita ficou para mais tarde... Guess what? Continuo a ter vontade de escrever, apesar da dificuldade em desenferrujar-me... É como voltar a fazer desporto, depois de algum tempo parada!

Pode ser que consiga manter os pés no chão e fazer uma visita esporádica à lua, já que gerir prioridades é essencial, mas sem esquecer o que nos dá prazer na vida.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Day & Night


"There are as many nights as days, and the one is just as long as the other in the year's course. Even a happy life cannot be without a measure of darkness, and the word 'happy' would lose its meaning if it were not balanced by sadness."

- Carl Jung -

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Bola de Sabão



Beatriz sentia-se constantemente cansada. Ainda não tinha entrado na "casa dos 30", mas já tinha vivido mais do que desejaria, nos seus 27 anos de idade. Andava desmotivada, sem vontade para nada de especial... mas envolvia-se em cursos, actividades e projectos sem fim, porque tinha imensos interesses e gostava de estar ocupada. Gostava de estar em todo o lado e não estar em lado nenhum... Tinha sempre um sorriso simpático para os outros e adorava observar a interacção dos que a rodeavam... mas detestava ser observada. Bastava-lhe ser observada por si própria, ser analisada minuciosamente com uma auto-crítica implacável, sem dar hipótese a alguém que amenizasse tão duros juízos. Afastava-se, calava-se e reflectia "apenas"... sobre a sua necessidade de se proteger. Sem dar uma hipótese sequer a Alex, o seu paciente namorado que fazia tudo para a fazer feliz. Alex não se sentia cansado... era incansável nos seus esforços para compreender a sua "Bia". Esperava sempre que a sua querida decidisse sair da redoma e que fosse ela própria... Incentivava-a a isso. "As pessoas gostam de ti exactamente como tu és...". "Não me apetece...", respondia ela. "Não me apetece conversar, estar com os nossos amigos e conviver... Deixa-me estar no meu cantinho." "Um dia mascaro-me de bola de sabão invisível... e desato a voar para dentro de mim própria sem ninguém me ver!", completou Bia, parecendo uma menina pequenina, até no tom de voz suave, mas espevitado. "Tontinha... eu não deixo!" - concluiu Alex com um ar carinhoso e comicamente ameaçador - "Rebento a bola de sabão com um sopro, e tu cais no meu colo para sempre!". Ela deu uma gargalhada espontânea, que iluminou o seu rosto de miúda, antes encoberto pelas olheiras do cansaço... Iria precisar da sua bola de sabão, claro, mas isso não a faria sentir-se assim tão leve... Talvez percebesse isso um dia destes.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Culpa

Imagem Flickr

Admiti que era eu a culpada. A culpada de tudo o que estava a acontecer nos últimos tempos. Não me custa dizer que sou eu a culpada, dói mais sentir o peso dessa culpa, passado tanto tempo de me acostumar a ela, como nos habituamos a uma dor crónica que já não se dissocia do próprio corpo. Cresci numa casa com ela sempre por perto, vivi com ela e não mais a larguei.

Esperei por ti no sítio combinado, dentro do carro naquele dia chuvoso e triste. As minhas mãos estavam geladas. Tinha chovido, ia chovendo e pingando ao ritmo lá de cima. Caíam uns pingos de água pesados sobre o tejadilho, que me incomodavam, pelo eco que reflectiam cá dentro... esses pingos, que bem podiam ser lágrimas a escorregarem-me pela face abaixo, interrompiam o silêncio em que estava mergulhado o meu pensamento distante. Queria distanciar-me e fugir desta culpa, que rejeito e vou buscar, deste peso esmagador que me roubava a serenidade. Sentia-me diariamente desprovida de tudo e cheia de nada, vítima da culpa auto-imposta que crescia em torno de mim, tal teia emaranhada de receios.

Quando pensava na razão de tal peso não conseguia vislumbrar argumentos lógicos, mas o que é certo é que o sentia, por não ter tempo suficiente, por gorar expectativas, por procrastinar, por não aproveitar, por não sentir o que queria, por desiludir, por não conseguir dar mais...

E sentir tudo isto era tão avassalador que não me permitia avançar, paralisava-me e jogava-me a um canto como folha de papel amachucado.

Finalmente chegaste. O teu sorriso de menino e esse brilho no olhar deram-me esperança... em acreditar que não tinha de me sentir assim. Senti-me protegida e guardei esse momento para sempre.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Elegy



Nunca tinha ouvido falar deste filme. Não tinha expectativas, mas conseguiu surpreender-me. Não sei bem como é que algo nos pode surpreender, quando não temos expectativas, mas acontece... basta uma primeira ideia, uma primeira imagem, um título, uma primeira impressão formada, para de seguida sermos surpreendidos.


Elegy é um filme sobre a vida e o amor, sobre a relatividade do tempo e a forma como às vezes não se vive a vida, só porque... qualquer coisa. Há sempre uma razão qualquer, um raio de motivo que muitas vezes não tem razão de ser, ou não tem de ter razão... Razão construída.


Esta história tem, para mim, um poder profundo, como tantas outras histórias, filmes, livros, porque permite descobrir coisas novas e procurar mais fundo dentro de nós próprios. E tal como diz a personagem tão bem retratada pelo excelente Ben Kingsley, se voltar a ver o filme (ou ler o livro...) daqui a 10 anos, terá um significado diferente, porque eu estarei diferente. Talvez não completamente diferente, mas com uma nova forma de entendimento... Porque ao mudarmos, transformamos connosco o que vive à nossa volta.


"A beleza está nos olhos de quem vê"... e aos meus olhos, este filme é magnífico, desde o argumento, à interpretação dos actores (A Penélope Cruz, para além de sensual, interpreta uma personagem forte e vunerável ao mesmo tempo ) e à realização.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Mala de viagem 2010

Imagem Flickr

A metáfora da vida como uma viagem é muito usada, talvez porque assenta que nem uma luva, na vida de qualquer um... dos que viajam, dos que permanecem quietos. Dos que querem fazer mais da vida e dos que se cruzam com muita gente.


Nos primeiros dias do ano, dei comigo a pensar nesta viagem que é a vida, para os meus votos, desejos, objectivos ou resolução para este novo ano. E neste exercício, inevitavelmente contempla-se o percurso do ano que passou. Um caminho repleto de irregularidades no "terreno", com desafios e novidades inesperadas e com bifurcações que obrigaram a escolher o que seria melhor para mim. Uma jornada intensiva que me deu perspectivas novas sobre quem me acompanhava e quem deixou de fazer parte do meu "barco". Percorri todo o tipo de estradas, desde as rotinas mais monótonas e previsíveis como as nacionais, às situações mais desafiantes e modernas como as auto-estradas.

Atravessei nesta etapa um Inverno rigoroso e uma Primavera de muito "cultivo" e aproveitei um Verão feliz, muito feliz! O Outono acabou por me trazer a típica sensação de regresso às aulas, que implicou um friozinho na barriga, o desfazer das malas, guardar as recordações na gaveta da memória e o bronze da praia debaixo das mangas compridas do trabalho...

E apesar de esta minha resolução, tão minha e só minha, chegar tarde no calendário (não faz mal, nunca fui muito precoce em nada!) serve apenas para expressar o meu desejo de não ficar parada na mesma estação, e de transportar na bagagem apenas o essencial... a perspicácia e a intuição para fotografar a sinceridade e a essência dos que me rodeiam, roupa ligeira para me expor o suficiente ao "clima" local, mas agasalhos para me protegerem das "friezas" ocasionais; uma memória fresca para recordar com carinho os momentos especiais e não me esquecer da morada das "minhas pessoas", quando as visitar e ouvir, com paciência e generosidade nos bolsos; tranquilidade e gratidão para apreciar as paisagens à minha volta sem pressas... e coragem para arriscar por caminhos desconhecidos!
E nada de andar carregada com tristezas e preocupações de um lado para o outro...
De certeza que não precisarei de poupar sorrisos nesta minha mala de viagem... esses não pesam nada e nascem numa fonte inesgotável!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Querer Vs.Poder


Defronto-me constantemente, no percurso da minha vida, com o dilema "querer vs. poder". Desde pequenos, somos ensinados, ou devemos ser, que não podemos fazer ou ter tudo aquilo que queremos. Não podemos ter um brinquedo porque é caro demais, não podemos comer doces a toda a hora porque faz mal aos dentes, não podemos ver TV sempre que nos apetece porque no dia seguinte há escola, não podemos fazer barulho para não incomodarmos os outros... não podemos, não podemos, não podemos tanta coisa.

Enquanto adultos, as regras que aprendemos passam a ser impostas por nós próprios e pela sociedade, seja qual for o constrangimento... monetário, moral, cultural. E continuamos a não poder fazer, ou ter ou dizer tudo o que nos apetece.

Mas este saudável mecanismo regulador da sociedade (ou seríamos nós uns selvagens) torna-se, por vezes, limitador da nossa espontaneidade, da nossa ambição e da nossa vontade... e até do nosso comportamento. Começamos a confundir o "não posso ou não devo" com alguma acomodação e com a necessidade de satisfazermos as vontades dos outros e não as nossas, com a necessidade de correspondermos àquilo que consideramos o certo e o ideal. O certo e o ideal... representações socialmente partilhadas ou construções da nossa cabecinha... Porque é tão difícil às vezes fazermos o que realmente queremos nesta vida? Mesmo se não for o ideal... o "normal" ou até o "certo".

Às vezes enfio-me a mim própria numa "caixa" e não consigo pensar para além dela... ou movimentar-me para além dela... então acredito que não posso sair dela... mesmo que queira.

Raios parta a mudança, é difícil, mas sou sempre atraída por ela... I wonder why?

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Percepção


A forma como encaramos o mundo que nos rodeia, a realidade, é a nossa perspectiva, a nossa percepção. É apenas uma representação mental, que pode ser distorcida. É a nossa visão sobre uma pessoa, situação ou objecto. É uma perspectiva inevitavelmente influenciada por quem fomos, somos e seremos e por quem temos à volta.

Só vemos o que queremos (ou conseguimos), e comportamo-nos "accordingly". E decidimos congruentemente. Sobre nós próprios, os outros, sobre tudo na vida.

Se percepciono que este espaço já não tem tanta piada e que ando sem inspiração, que mais vale "dar um tempo" às palavras e poupar os olhos a quem me lê, da "cerebrite" que me compele a escrever umas coisitas medianas... afasto-me por um tempo.

Um afastamento natural, sem discussão nem "baba e ranho" à mistura, típica das relações ambivalentes e imaturas. Mas também um afastamento sem justificações, promissor de um regresso esperançado (da minha parte).


A saudade já pairava há muito sobre os meus dedos ansiosos e viciados, mas os neurónios da escrita teimavam em não desenferrujar.

Ainda bem que a perspectiva pode evoluir e transformar as nossas vontades em acções, por mais simples que sejam.

Escrever é arriscar e concretizar quem sou, é tornar-me eu própria...
É deitar cá para fora um pouquinho do que vai cá dentro.
É organizar ideias ou sonhar que sou uma personagem diferente.
E eu gosto, muito. :D

Não faz mal se a minha percepção me segredar que sou boa nisto umas vezes e má noutras, provavelmente é mais real do que se disser que sou sempre mediana.

Hoje decidi escrever... sempre que me apetecer.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Surf


Nas férias que se acabaram, comecei a aprender um novo e muito atractivo desporto, o surf! O balanço foi sinceramente positivo, depois de muitos factores a desafiarem a vontade e o sucesso da prática... o surf é exigente, muito divertido e apaixonante, daqueles desportos em que se passam horas a praticar sem darmos conta do tempo!

Apesar de continuar no início da minha aprendizagem, consegui interessar-me muito naturalmente por tudo o que está relacionado com o surf, apreciar todo o ritual que envolve ir para o mar com um fato e uma prancha "toda pintas" e sentir um arrepio quando vejo chegar uma onda maior. É desafiante lutar contra a exaustão para remar até apanhar a onda e gratificante sentir a adrenalina quando o consigo! Todo o esforço é sinceramente compensado por pequenos momentos, em que me consigo sentir (quase) a "surfar", levada com força pela onda perfeita!

A relação com a prancha, que no início é irritantemente teimosa e reguila, parecendo fazer o que lhe bem apetece, torna-se mais próxima quando aprendemos a controlá-la sem que ela nos deite abaixo... tantas vezes!
Surfar é conhecer melhor os segredos do mar, aprender a respeitá-lo e a adorá-lo cada vez mais... é aproveitar ao máximo o que a vida nos dá de bandeja.

É ter coragem... de cair, de concretizar e de ser feliz... de uma forma simples.

sábado, 23 de maio de 2009

Generosidade

Cruzamo-nos, ao longo da vida e no quotidiano com o mais variado tipo de pessoas, com as mais diversificadas espécies de atitudes. As atitudes podem mudar, as pessoas mudam, mas a forma como os nossos olhos as encontram também é diferente. Ganhamos surpresas, perdemos inocência e construímos barreiras. Porque é preciso erguê-las para nos tornarmos mais fortes e menos expostos.

Para compensar e equilibrar a construção da couraça defensiva, surgem personagens subtis neste filme que é a vida. Pessoas que são espontaneamente generosas, que naturalmente dão o que de melhor têm, que inconscientemente oferecem palavras meigas e gestos sinceros, que sem intenção pensada querem o bem do outro sem moeda de troca.
Generosas são aquelas como as estrelas mais discretas e pequenas, mas muito brilhantes... São as pegadas na areia mais difíceis de apagar pelo mar. A generosidade é um bem invisível que tantas vezes nos esquecemos de apreciar. É a mão que nos segura bem forte, mesmo numa corrente turbulenta. É quando sentimos que se faz tudo o que for preciso para nos roubarem um sorriso de bem estar. É sermos incondicionais sem ferirmos ninguém. É a pureza de dar sem esperar o mesmo de volta. É um pedaço muito grande do amor e da amizade. É um bem querer muito doce.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Frustração

Palavra feia, sentimento pesado e incomodativo, que combina com a palavra. Frustração é investir esforço e não conseguir, é esticar a motivação e não alcançar, é querer e não ter, é ter a certeza e não ser aceite, é acertarmos mesmo ao lado...
Aprendemos a conviver com a frustração desde muito novos e a controlar os nossos impulsos mesmo quando nos sentimos frustrados, em diversas situações.


A baixa resistência à frustração está muitas vezes associada a pessoas extremamente exigentes, que são bem sucedidas e raramente provaram o sabor amargo do insucesso.
A frustração é seguirmos um caminho confiantes e descobrirmos que ele não tem saída, é subirmos uma montanha debaixo de um calor intenso e descobrirmos no topo uma paisagem inóspita e um esforço vão. É termos vontade de escrever e fluirem palavras estéreis.
É querermos bem a alguém que não nos dá importância. É não termos culpa e sermos punidos.
É vermos transformada uma amizade num desconhecimento cinzento.
As respostas à frustração podem ser tão torpes como a angústia a ela associada e deixar uma mossa na alma envergonhada. Mas também podem ser indício de mudança, de um virar de página ou simplesmente um sinal de persistência naquilo em que acreditamos.
Que bom que podemos reflectir, re-analisar, reprimir ou redimensionar o que nos acontece... para que ela não ande constantemente pelas redondezas do nosso viver.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Carta a Jasmine

Foi-me enviado por um amigo, escrito por um amigo seu que por sinal escreve lindamente. Delicioso. E vem daqui.



"Um mercador do Ocidente disse-me que perguntaste por mim. Na altura senti-me tão feliz que saltitei euforicamente por todos os telhados de Bagdad, como um gorila enlouquecido. Paguei três maravedis por um ramo de margaridas – a flor que já não há no teu jardim - despedi-me do génio e do macaco, e ala para os portões desse palácio onde não posso entrar.


Os aguazis barraram-me a passagem, aqueles filhos de uma cameleira! Nem imaginas o ensejo que me perpassou de desembainhar o meu alfange e cortar a eito as malhas reais que me separam de ti. Mas tamanho desacato valeria mais uma temporada no algoz, e bem sabes que não aguento a jaula.
Ainda me lembro daquela noite de Verão em que cruzámos um primeiro olhar. Espreitava-te por entre arbustos, e tu choravas mágoas e desventuras que nunca compreendi. E foi então que te chamei:
“-Menina dos olhos molhados!” Na altura nem te sabia princesa, eu que andava foragido a um bando de salteadores.
“- Menina dos olhos molhados!!”


E tu olhaste-me com surpresa, e aturdida com o meu desplante. Mas és demasiado refinada para manifestações de desagrado e dedicaste-me um simpático sorriso amarelo. Desde então passei a ver na cintilação húmida do teu olhar o futuro que gostaria de ter, a viagem onde quero para sempre embarcar. Passei a suspirar pela mais inacessível entre as mulheres do sultanado.


Vãos se tornam os sonhos dos desafortunados. Era impossível! Nem com toda a magia do génio, nem com todas as minhas acrobacias poderias voltar a ver-me com olhos molhados. Pertenço a um mundo longínquo do teu, e há distâncias que nem um tapete voador pode percorrer.

Se tu és Sherazade, eu sou Xarriar.
Se tu és Ali Babá, eu sou os quarenta ladrões.
Se tu és princesa… eu sou plebeu.



Linda princesa, linda, linda…

Por ti enfrentava todos os cádis e vizires impolutos. Por ti deixava de frequentar tabernas e mulheres de má vida, e tomava banho todos os meses. Mas nada disto teve valor naquele Outono do nosso afastamento.

Por vezes passo as horas lassas do meu desalento a contemplar o teu palácio, lá ao longe, no cimo dos montes. Os muros engelhados... as torres desveladas… as cúpulas que resplandecem o brilho vacilante dos teus olhos molhados…

Um dia, Jasmine, um dia, havemos de aprender a voar no meu tapete mágico em busca do mundo ideal. Um dia percorreremos os céus e a imensidão que nos rodeia numa viagem feita de ventos, sonhos e canção, em que o limite será a nossa vontade rumo à noite constelada.


Até breve

Aladino"

(escrito por Dados Viciados)

domingo, 5 de abril de 2009

Fotografia


Agora já me posso dedicar mais a sério a um dos meus interesses, a Fotografia.

Andava a poupar pacientemente, mas pelo aniversário recebi como presente uma Canon Reflex espectacular... Adorei e já comecei a fazer experiências (ainda tenho muito que aprender!). Amanhã vai fazer-me companhia para a Terceira.

Vamos ver como me saio nesta forma de expressão.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

31


Somei 31, no dia 31!

Um dia normal, com muitos mimos, meiguices, presentes especiais e muito carinho (e o meu bolo de chantilly com morangos!!).

Não posso desejar mais! :)